Para cada um de nós existe a “outra metade” por Deus escolhida para nosso complemento.
No plano do pensamento superior somos um só, embora separados no plano da existência terrestre. É no plano superior que se pode dizer: Aquele que Deus uniu, ninguém pode separar. Isto porque na mente de cada um deles se encontra o mesmo Plano Divino.
O “perfeito amor” é o cumprimento da Lei, porque todas as leis da existência têm por objetivo único a reconstituição da unidade primitiva, a qual só pode existir no amor universal. Por este motivo, o amor é o maior dissolvente de todas as desarmonias, embaraços e divergências, mas é preciso que seja inteiramente desinteressado e espontâneo.
Deus criou o mundo por amor, para ter seres que o amassem voluntariamente. Ele nos convida a amá-LO e vos promete todas as alegrias e felicidades, mesmo na terra, desde que O amais acima de tudo.
O “perfeito amor” expulsa o medo. Aquele que tem medo, não é perfeito no amor. “O amor é o cumprimento da lei”.
A harmonia e o Amor conduzem à Verdade e à Justiça, e que estas quatro colunas são os sustentáculos da felicidade e do bem-estar. Fazendo delas a expressão de nossos sentimentos na vida diária, encontraremos a chave do templo da felicidade presente e futura.
Para ser uma verdadeira união espiritual, é preciso que corresponda às palavras de um poeta: “Duas almas com um só pensar, dois corações que pulsam uníssonos”.
O amor é Deus em manifestação e a mais poderosa força magnética do universo.
Na sua obra “Tertium”, Organum, Ouspensky afirma que “o amor é o fenômeno cósmico que abre ao ser humano o mundo da quarta dimensão, o “Mundo das Maravilhas”.
O amor verdadeiro é desinteressado e livre de temor. Ele se irradia para o objetivo da afeição sem exigir qualquer retribuição. Sua satisfação está no prazer de dar. O amor puro e desinteressado atrai para si o lhe que pertence, não tem necessidade de procurar ou pedir. Quase ninguém tem a menor idéia do que seja o verdadeiro amor. O ente humano é egoísta, tirânico ou receoso de seus afetos, perdendo assim as coisas que ama.
Janaini
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