Paz a todos

Paz a todos! Este blog destina-se a compartilhar conhecimentos que possam auxiliar à amplificação da consciência humana, de forma a alcançarmos a humanidade plena.

"Os obstáculos te parecerão grandes ou pequenos dependendo se você é grande ou pequeno."Orison Swett Marden

"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música." Friedrich Nietzsche

“Palavras amáveis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecos são infinitos” Madre Teresa

"Somos todos fios frágeis, mas compomos uma esplêndida tapeçaria." Jerry Ellis

"Dê a cada pessoa o seu ouvido, mas a poucas a sua voz." William Shakespeare

"O que separa a alma do corpo não é a morte, é a vida."Paul Valéry

"O que não queiras que os outros te façam , não o faças aos outros." Confúcio

"As tragédias verdadeiras no mundo não são conflitos entre o certo e o errado. São conflitos entre dois direitos." Hegel


"Toda reflexão que leve o homem para fora do estreito círculo do seu egoísmo é saudável e boa para a alma, seja qual for o caminho pelo qual enverede essa reflexão. " Joseph Ernest Renan

"Nem o Sol nem a Lua podem refletir-se claramente na água lamacenta. Assim a alma universal não pode realizar-se perfeitamente em nós, enquanto não afastarmos o véu da ilusão, isto é, enquanto perdura o sentimento do eu e do meu."Ramakrishna

“É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.” Friedrich Nietzsche


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quando não há ofensa


Sentado debaixo de um espinheiro, um sábio contava ao seu filho a história de dois homens que ali se feriram:



- Filho, um dia, um homem aproximou-se do espinheiro. Erguei a mão para tocá-lo e um "ai!" de dor brotu-lhe dos lábios. Um rubi de sangue brilhou no seu dedo. O homem limpou o sangue e disse, fitando o espinheiro: "Eu lhe perdôo!". Admirei e louvei dentro de mim aquele homem que possuía o doce dom de perdoar.



O filho, atento às palavras do pai, perguntou-lhe:



- E o segundo homem, como ele se machucou?



- Esse homem, parou junto ao espinheiro, ergueu a mão para tocá-lo, e o espinho também lhe feriu. Mas, o homem limpou em silêncio a ferida, contemplou com amor o espinheiro e disse: "Eu NÃO lhe perdôo!". No momento, pensei que o primeiro homem era um santo: Sabia perdoar! E pensei que o outro não tinha compaixão.....Mas, refleti profundamente sobre as duas atitudes e conclui que o primeiro homem foi sábio porque perdou quando foi preciso. Mas, o segundo FOI MAIS SÁBIO QUE O PRIMEIRO, pois ele não viu naquela situação a necessidade de perdoar.



O filho, perplexo e com o olhar perdido na incompreensão e na dúvida, deixou o pai continuar.



- Filho, disse o pai, o espinheiro fere, porque é espinheiro. Ainda que ele quisesse, jamais poderia perfurmar. O primeiro homem sentiu a dor da ferida, e como não sabia nada, atribuiu a culpa ao espinheiro. Mas, como era bondoso, perdoou. O segundo homem sentiu a mesma dor, mas, como sabia que todo espinheiro fere, pois o espinheiro é assim, NÃO SE SENTIU OFENDIDO. E assim não tinha o que perdoar.



- Desde então - continuou o pai: - Sofro menos quando os espinhos me ferem. Dói-me na alma a ferida, mas minha alma sabe que não há ofensa. É assim que do meu peito brota um piedoso amor pelo espinho que não chegou a ser flor. Meu sofrimento se transforma em ternura, porque já aprendi a não ver ofensa onde não há! Temos que evitar que qualquer ofensa atinja o nosso interior, principalmente quando ela vem de quem não tem algo diferente a dar.

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